por

Dell Xavier.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Espera.

Sentir seu peso me acalma. Descendo pelo meu pescoço, acompanhando qualquer decote, lá está. Sinto sua ternura, uma fraqueza em meu corpo, e então o beijo. Como sinal de respeito, como sinal de apego, como sinal de medo, imploro por sinais.


Ele veio de longe pra mim. Algum lugar do Recife guardava o que um dia seria meu e que me traria um conforto divino. Eu o amo e ele vive pendurado no meu pescoço. Não consigo ficar sem ele porque me faz uma falta que nada, nem ninguém, pode suprir.


A primeira vez que o vi, que ele esteve em mim, foi um dos momentos mais inesquecíveis que vivi, e sei que o guardarei pra sempre na lembrança. Não sei se ele é meu ou eu sou dele. Mas juntos somos um só.

O que Deus risca, o homem não rabisca
Meu escapulário é uma emoção exterior.

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