por

Dell Xavier.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aceitar. Esquecer.

Ela não entendia a intensa dor que marcava seu tempo livre, não suportava mais todo o peso que sentia por ter se desvencilhado de algo que tanto desejava.
De repente, outra vez, aquele surto. Aquela lágrima, a falta de ar. E a dor.
E as palavras vindo em direção à liberdade, à oportunidade de deixarem de ser só pensamentos. O discurso:
Primitivo.
Doloroso.
Amargo.
Inútil.
Útil.
Duas vezes. Foi o que a profetiza da alocução tinha estipulado. Apenas essas, e como se não tivesse ainda acontecido, ela o sentiu novamente. A falta de gosto, a falta de coragem.

No fim, esse fim, conjuga pra si mesma:
FIM, primeira pessoa do plural, presente do indicativo.

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